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Aplicação de Antioxidantes e Extratos Naturais na Indústria de Alimentos

Publicado November 06, 2017 por Daniel Pompeu
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A maioria dos alimentos possui em sua composição os óleos e as gorduras. Eles estão presentes em quase tudo que consumimos, como por exemplo, produtos cárneos, snacks, grãos, lácteos, molhos e muitos outros produtos.

Para evitar que esses alimentos se degradem facilmente e conseguir estender a vida de prateleira dos mesmos, se faz necessária a aplicação de moléculas que apresentem propriedades antioxidantes.

Está com dúvidas sobre como essas moléculas atuam? Ficou curioso se o produto produzido em sua empresa precisa de um antioxidante? Não sabe se deve seguir na linha sintética ou natural de antioxidantes? A entrevista abaixo, com Daniel Pompeu, Gerente de Serviços Técnicos da Kemin Food Technologies, pode te ajudar a esclarecer esses conceitos.

Como perceber se o meu produto está oxidando?

O primeiro passo para reconhecer a presença da oxidação é a realização da análise sensorial. Ao degustar um produto recém-processado e um produto já no final da vida de prateleira, é bem comum perceber mudanças de coloração, aroma e sabor. Se essas mudanças vierem acompanhadas de sabores e aromas característicos da rancidez, muito possivelmente esse produto está se oxidando.

O que posso fazer para controlar a oxidação?

Após verificar que o produto sofre com a oxidação lipídica, algumas estratégias podem ser utilizadas para protegê-lo. Dentre elas, a aplicação de embalagem com mais barreiras, controle de temperatura durante processo e estocagem, ou mesmo, a aplicação dos antioxidantes na formulação. Quando combinadas, essas estratégias podem conferir um aumento significativo na vida útil do produto.

Como funcionam os antioxidantes nos alimentos?

Os antioxidantes são adicionados para proteger a fração lipídica de um alimento. Em alguns casos específicos, eles podem proteger também os pigmentos relacionados à coloração dos alimentos. A nível molecular, pode-se afimar que eles se oxidam primeiramente de modo a retardar a oxidação da gordura ou do pigmento em questão. Esse processo ocorre sem gerar os compostos da rancidez, protegendo as características iniciais dos alimentos. A oxidação é uma reação que pode ser retardada, porém, uma vez ocorrida, ela é irreversível. Por isso, é tão importante adicionar os antioxidantes e proteger os alimentos contra esse processo degradativo.

Quais são os principais antioxidantes utilizados pela indústria de alimentos?

Existem diversos tipos de moléculas que podem atuar com essa funcionalidade. Quando se tratam de moléculas sintéticas, as mais comuns são BHA, BHT, TBHQ, Palmitato de ascorbila, Eritorbato de Sódio, entre outras. Por outro lado, a indústria tem buscado por soluções naturais que possam substituir as sintéticas, como os extratos naturais com propriedades antioxidantes, como o extrato de alecrim, acerola, chá verde, hortelã, entre outros.

A Kemin oferece moléculas com propriedades antioxidantes que protegem os alimentos e os tornam mais duradouros. Tudo isso, de maneira natural, combinando rótulos limpos, de fácil entendimento ao consumidor e ainda levando em conta questões de saudabilidade e sustentabilidade! 

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Daniel Pompeu, Gerente de Serviços Técnicos da Kemin Food Technologies


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