As alergias causadas pelo consumo de determinados alimentos são mais comuns do que se imagina e podem atingir pessoas de diferentes faixas etárias e estilos de vida. Da mesma forma, podem ter as mais variadas causas e, também, os mais variados efeitos — de uma simples coceira na pele a sintomas mais graves que podem até mesmo colocar em risco a vida do consumidor.
Tendo em vista que ainda não existe uma solução que seja capaz de prevenir de forma realmente eficaz o surgimento de alergias alimentares, o cuidado com o tipo de alimento consumido no dia a dia se torna ainda mais importante.
Por isso, é essencial observar não apenas os sintomas manifestados quando determinados tipos de comidas e bebidas são ingeridos, mas também as informações contidas nos rótulos dos produtos.
As alergias podem apresentar sintomas diferenciados de acordo com o perfil de cada organismo.
Ainda assim, é possível dividir as ocorrências mais comuns em 4 categorias:
É importante destacar ainda que, na contramão do senso comum, essas manifestações alergênicas não são relacionadas aos hábitos familiares e tampouco têm a ver com questões hereditárias.
Ao contrário, é um processo bastante individualizado e, por isso, deve ser analisado caso a caso.
Ao observar com atenção os tipos de alergia alimentar mais comuns, é possível observar que a maior parte é causada por proteínas — tanto animais quanto vegetais.
Por serem constituídas por diferentes unidades básicas (os aminoácidos), que se ligam quimicamente para formar estruturas complexas e bastante diversas, as proteínas acabam causando efeitos alergênicos singulares que abalam a imunidade dos seres vivos.
Dentro dessas categorias, alguns grupos alimentares ganham um destaque especial no ranking de alergenicidade, como leite de vaca, ovo, cereais como trigo, aveia, cevada e centeio, soja, peixes e frutos do mar, castanhas e amendoim.
Essas fontes correspondem a 90% dos casos de alergia identificados em todo o mundo. Os outros 10% estão relacionados aos corantes, conservantes e outros aditivos utilizados durante a fase de plantio e armazenamento dos alimentos, como espessantes, pesticidas e micotoxinas.
Como forma de esclarecimento aos consumidores, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou que, a partir de 2016, através da RDC no 26 de 2015, todos os fabricantes da indústria alimentícia passassem a incluir em seus rótulos informações sobre os componentes alergênicos presentes em seus produtos.
Dessa forma, as embalagens devem trazer, obrigatoriamente, o seguinte texto: “Alérgicos: contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e seus derivados”.
É importante que a informação esteja descrita de forma clara, para que os consumidores possam identificar mais facilmente os ingredientes presentes no produto, evitando problemas no momento do consumo por uma má interpretação dos dados fornecidos pela empresa.
Se você tiver alguma dúvida em relação aos alergênicos presentes nos produtos da Kemin, bem como na sua forma de declaração no alimento em que os nossos ingredientes são aplicados, fale conosco pelo endereço kftcs.sa@kemin.com.
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